Como usar o número de semanas para melhorar seu planejamento

Você sabe quantas semanas tem o ano? É grande o número de empresas que pensa o seu planejamento usando os meses como referência e ignora essa informação. Mas trabalhar pensando em semanas por ser muito mais eficiente, sabia?

Um ano tem 52 semanas (365/ 7 = 52,14). Assim, cada trimestre tem 13 semanas e cada semestre, 26. Eu gosto de pensar no número de semanas para organizar meus planejamentos e recomendo.

Optar por essa visão permite um acompanhamento mais próximo do que está sendo realizado e também torna mais fácil a realização de sprints de trabalho. O sprint é uma técnica ligada ao framework de desenvolvimento ágil Scrum e consiste em um período – de 1 a 4 semanas – no qual um conjunto de tarefas deve ser executado.

Na prática, é a hora de colocar em prática o que foi planejado nas semanas anteriores. Antes do sprint a situação era uma, depois dele, alguma coisa vai ter efetivamente evoluído.  

Você ainda não trabalha pensando em semanas? Vamos pensar um pouco mais sobre isso a seguir, acompanhe.

O problema do planejamento por meses  

Você pode estar pensando neste momento como todos os dados que ouvimos falar e lemos nos portais de notícias – principalmente aqueles ligados à economia – usam os meses como referência. A inflação do mês, as vendas do primeiro trimestre, o balanço semestral do banco tal, etc. 

Isso é normal e faz todo sentido, principalmente para informações macro ou que levam tempo para serem apuradas. Não há certo e errado, até porque, como eu coloquei acima, transformar a contagem de semanas em meses é fácil.

Mas neste artigo estamos falando sobre o planejamento e o gerenciamento de trabalho diários que envolve o Trade Marketing. Para essas práticas, pensar em semanas é melhor porque mantém o foco.

Quando se pensa em meses, tudo fica mais longo, mais aberto, mais devagar e as pessoas tendem a relaxar porque sempre há um prazo (esses indivíduos geralmente correm nas últimas semanas para colocar em prática o que estava atrasado). Isso não funciona quando estamos falando em planejamento.

As vantagens de trabalhar com o número de semanas 

Pense que o seu ano começa na Semana 1 e vai até a 52 e comece a mensurar as ações que podem ser feitas nesse período de sete dias.

Por exemplo, na semana passada publicamos um artigo aqui no blog no qual eu falo sobre story points, uma boa maneira de medir o esforço do seu time em campo. Imagine que na Semana 1 você consegue a entrega de X story points, na 2, de 3X, e assim por diante. Com o tempo você tem um histórico que permitirá olhar para um período maior e entender quais são as semanas-chave do ano ou em quais delas pode criar sprints de trabalho.

Ou seja, olhar as semanas permite um gerenciamento mais próximo das entregas e também a criação de um planejamento diferente de vários processos:

  • Calendário promocional;
  • Ações no campo;
  • Distribuição de verbas;
  • Controle total do investimento.

Imagine dividir a verba do ano por 52 e saber o quanto pode gastar por semana. Então, pensando em sazonalidades, feriados, poder deslocar esse valor semanal de forma estratégica. Isso permitiria um controle de previsto e realizado por semana.

O mesmo pode ser feito com a rotina dos promotores. O ano todo pode estar mapeado e fatiado por semanas de forma que eles saibam o que vão fazer em cada período de sete dias. Com o tempo essa prática cria um histórico valioso para enriquecer os planejamentos futuros. 

E a quinzena, é ruim? Não é, alguns utilizam esse olhar, mas eu ainda prefiro as semanas por uma questão de agilidade. Pense que a cada sete dias você tem noção do status de algo e – dependendo do resultado – pode mudar alguma coisa, fazer uma correção ou investir mais se valer a pena.

Faça uma experiência e jogue o seu planejamento atual em semanas para ver como ele fica. Com certeza você vai encontrar períodos nos quais pode “apertar mais o prazo” e acelerar processos, assim como deve achar também momentos que podem ganhar uma folga ou serem melhor trabalhados.

Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência para enriquecermos esse tema!

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